quinta-feira, 23 de outubro de 2008





Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Ensino fundamental/ Séries iniciais
Ciclo Um-2008.2
Atividade: 2125
Professora: Roseli e Paula
Cursista: Daniela

Síntese

Através da leitura do texto LEI SIM, RIGÍDA NÃO, OU A MÃO DO SENADOR, que me envolveu como leitora, refletir sobre a proposta de educação, para o Brasil. Apontando vários temas interessantes, um deles é Do direito à Escola e o dever de Educar, instigando a curiosidade de entender o que os artigos 4°e 5° da NOVA LDB publicada em 1996 mostram. Propiciando um estudo reflexivo sobre a obrigatoriedade e gratuidade à educação garantindo apenas a permanência de todos à escola e que é dever do estado garantir essa escolarização preocupando-se apenas com a freqüência de todos, deixando o compromisso com o ensino de qualidade de lado crendo que a assiduidade fará um Brasil alfatetizado; o sistema de ensino precisa de ações concretas já! Fazendo um processo de qualidade e não de quantidade propondo encaminhamentos que atendam as demandas do ensinar e aprender.
Outro ponto dessa lei que chama atenção é o crescimento da freqüência de alunos no ensino médio, porém há atrasos na saída do 1°grau, porque não estão maduros e prontos o suficiente para assimilar tantos conteúdos no 2° grau, os alunos que não atingirem a meta podem ser reprovados ou freqüentarem a escola sem a mínima vontade de aprender e vai virando uma bola de neve sem tamanho a cultura escolar do país.
Concordo em partes com o regime de escola de tempo integral (Art.87,§5°), desde que ofereça as crianças atividades de todos os níveis de aprendizagens (lúdicas, artísticas, criativas, artesanais, danças, esports...) em que atendem as necessidades e interesses de todos. As precisam sair das ruas no horário oposto das aulas, pois a grande maioria fica a favor das atividades inadequadas, usufruindo companhias de má índole é o que observo todos os dias na minha ida e vinda dos diferentes lugares que passo, crianças com conversas e atitudes de adultos, a coitada da infância é deixada de lado mesmo antes de brincarem com ela.
A maioria dos pais dos estudantes de hoje tem pouca ou nenhuma escolarização, dificultando à ajuda aos filhos nas atividades extra escolares; na maioria da vezes essas crianças moram com tios ,avós, madrastas, padrastos ou outros tipos de parentes sem qualquer tipo de preocupação ou responsabilidade com o desenvolvimento afetivo e cognitivo dessa criança. Deixando que seja apenas compromisso e dedicação do professor de instruí-la. Na maioria das vezes nós professores adotamos esses alunos com nossos, na cultura de ajudá-los, criamos diferentes estratégias, intervenções, organizamos momentos e atividades para que esses aprendam e amadureçam, mas nem todas as tentativas são bem sucedidas, não temos ajuda de ninguém e faltam recursos financeiros, pois o salário que recebemos mal dá para nos manter, não podemos nem pensar em ajudar alguém com esse recurso.
É preciso investimento na educação como um todo oferecendo ao aluno um ensino de qualidade dentro e fora da escola criando espaços dinâmicos para que o aluno venha para a escola com prazer e vontade de se tornar um cidadão sem ser forçado ou por mera garantia de estar freqüentando a escola.

Um comentário:

Anônimo disse...

Daniela,

Também fiqquei envolvida com a forma como refletiu em relação ao texto, os temas apontados...

Abraços,
Júlia