domingo, 5 de julho de 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-
SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO DOIS
ATIVIDADE- 2213- Narrativas que apresentam histórias de ser professor
PROFESSORA- Márcea Sales
CURSISTAS: Macicleide, Daniela, Dulcenalva, Geralda e Gicélia
A cultura do isolamento
Na profissão educativa resultou na separação entre o compromisso e a satisfação no trabalho beneficiando os que se comprometem pouco e criando nas instituições educativas um ambiente favorável à falta de solidariedade e ao estabelecimento de lutas internas. (Imbernon, 2007, p. 10).
A escola não evoluiu como deveria por falta da autonomia dos sujeitos que realmente fazem a educação. Sempre pensando no que os outros pensam e como vão ver seu trabalho, passam a vida procurando seguir modelos e métodos impostos pelos que só trabalham pela educação de forma indireta. Muitos professores trabalham buscando adequar seus planos e sem entender direito o sentido de tal modelo, seguem no "escuro", na esperança do sucesso.
O modelo que está imposto, resulta em professores insatisfeitos com os resultados obtidos diante de tais regras. Com esse sistema de ensino, as organizações não ajudam a romper com o isolamento. No entanto, as salas de aula tornam-se cada vez mais isoladas e os professores realizam seus planejamentos e conduzem suas aulas como achar conveniente, usando de metodologias e recursos próprios que considerem coerente com a realidade da turma.
Idéias e pensamentos que surgem com as experiências vividas não são liberadas nem socializadas, devido à cultura do silêncio e isolamento. As salas de aula representam células que unidas se transformam num corpo. Diante desse contexto, isso seria o ideal. Um corpo em funcionamento compartilhando seus saberes e experiências de vidas, tomando como base suas histórias e as histórias dos outros numa troca de conhecimento que gera educação interativa e colaborativa.
Entretanto, continuamos acreditando que a educação é o melhor caminho para a solução dos problemas sociais, políticos e éticos do país, que não basta querer ter uma educação de qualidade. É preciso que convençamos o maior número possível de pessoas a juntar-se a nós, não para pensar da forma que pensamos, lutar sozinho é mais difícil e desgastante.
Como resultado de um trabalho isolado, estamos vivenciando essa realidade nos dados obtidos no índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) tanto no âmbito municipal, estadual e federal. Sendo assim, esse resultado também é isolado.E possível um "contrabando social do conhecimento", e, para isso, é preciso haver articulação entre os professores e ter hábito de investigar e investir na construção de novas metodologias educativas. Como diz Imbernon(2007, p. 11): É necessário ouvir as vozes e os relatos dos professores para desvendar uma parte do interior do ofício, para recuperar a esperança de que a paixão de ensinar ainda seja possível, dar a voz aos professores e professoras para que narrem o que sentem sobre sua vida profissional.
Em consonância com Imbernon, Marcea Sales, professora e doutora em educação encontra eco para argumentar a escolha pela pesquisa ação-formação, adotando com método de pesquisa a história de vida dos professores.Diante das discussões e análises dos textos propostos para leitura, chegamos à conclusão que, para acabarmos com a prática do isolamento nas salas de aula, é necessário o professor saber organizar-se em um trabalho colaborativo, solidário e participativo, no qual a troca de experiências sejam elas bem sucedidas ou não, tragam contribuições produtivas



.REFERÊNCIAS

IMBERNON, Francesc. Aprender com histórias de vida. Pátio. Revista Pedagógica. Ano XI nº 43 ago/out 2007.

SALES, Marcea- (H)A vida na história. (texto ainda não publicado)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

EU GOSTEI MUITO DO FILME VIDAS SECAS, POIS TROUXE UMA REFLEXÃO RICA EM CONTEÚDOS, TRAZENDO A LITERATURA DE GRACILIAMOS RAMOS E O CINEMA DE NELSON PEREIRA DOS SANTOS; MOSTRANDO COM OS DOIS PRODUZEM ATRAVÉS DA CRITICA EM QUE TENTAM MOSTRAR O BRASIL REAL QUE MUITOS ESCONDE, FAZENDO COM QUE, QUEM ASSISTA OU LEIA SUAS PRODUÇÕES PERCEBAM OS PROBLEMAS SOCIAIS E A DESIGUALDADE SOCIAL QUE AI ESTA EXPOSTO.

MAS O QUE MAIS ME CHAMOU A ATENÇÃO, FOI O JEITO, A MANEIRA E A EXPERIÊNCIA DE PASSAR O CONTEÚDO QUE ESTAVA POR TRÁS DO FILME, PELA PROFESSORA ROSANE, COMO ELA TINHA SEGURANÇA DO QUE DIZIA PARA NÓS CURSISTA. FOI UMA AULA MARAVILHOSA, FORAM MUITAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES AO MESMO TEMPO.
NO FINAL ELA PEDIU QUE FIZESSIMOS UM PEQUENO COMENTÁRIO SOBRE O FILME OU A DISCUSSÃO QUE TIVEMOS, EU ENTÃO REFLETI O SEGUINTE:

—COMPREENDI QUE A LINGUAGEM FÍLMICA É BASTANTE IMPORTANTE, POIS NOS REVELA MUITAS VEZES VALORES OU RESGATA VALORES, CONSTRUINDO A ÉTICA DO SER HUMANO. COM ESTA, PODEMOS FAZER VÁRIAS LEITURAS PRECIOSAS E REFLEXIVAS QUE POSSA MUDAR NOSSAS AÇÕES COMO PROFESSOR E COMO ALUNO, QUE MUITAS VEZES FAZEMOS VARIAS LEITURAS DE BONS LIVROS E NÃO NOS FAZEM PENSAR SOBRE NOSSAS ATITUDES.

Reflexão sobre as visitas de Campo sobre Software Livre em Irecê
Após ter feito as pesquisas sobre Software Livre aqui em Irecê, percebi que há bastante insegurança para adotá-lo nos computadores, por ser um programa inovador que exige bastante tempo e ousadia para conhecê-lo e usá-lo, mas que não é dificil, pois tudo que é novo gera medo e insegurança.
As lojas que intrevistamos usam alguns aplicativos e o que sabem sobre SL é quase nada.
Já as escolas da rede municipal de Irecê que adotaram o Software Livre, sabem exlpicar com detalhes a importãncia deste programa, sua filosofia e seus aplicativos.
Visitamos e entrevistamos a coordenadora do Ponto de Cultura Rita de CássiaAriston Eduão. Observamos que eles sabem o que falam sobre Software Livre, tem segurança de passar as informações necessárias que precisamos para saber como usá-lo . Todos que lá trabalham podem ser invrevistados que sabem falar muito bem sobre esse programa; muitas das informações e conhecimento que temos sobre SL, agradecemos a eles.
Reflexão Sobre Diário de Ciclo

O registro serve como um valioso documento de diferentes finalidades, vai depender do objetivo de quem quer fazê-lo; e pode ser caracterizado como um voltar a realidade com clareza, profundidade e analisá-lo a fundo.Quando usamos um registro reflexivo; Como o nosso caso que é um diário, precisamos está observando e registrando a tudo que acontece de interessante e importante durante o curso.

O mais espetacular é que seremos o autor dessa história sendo narrador, relator, analisador e pensador; realizando as atividades como cursista e como professor em suas práticas pedagógicas em sala de aula, apontando intensamente seu verdadeiro eu, como indivíduo e profissional, fazendo deste diário um instrumento capaz de ajudar você a se nortear em sua formação e transformação. E o mais importante é que ele será seu guia para temperar e dar vida ao seu memorial.

Nesse diário você conversa consigo mesmo e com todos os saberes que acumulou expondo seus sentimentos: medos, angústias, emoções, dúvidas, soluções, raivas, desafios.

Um espaço livre para pensar sobre sua atuação; seu grupo; os professores e seus colegas do curso; as metodologias de ensino e até a organização do curso. Em fim comente tudo o que quiser, favorecendo sempre um elo de aprendizagens e experiências em sua carreira profissional.